segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ao sabor dos sons

A musica evade-se, espalhando-se na escuridão das luzes intermitentes da boite, afagando o seu corpo cálido

Dançando ao compasso dos sons serpenteantes, Mónica adquire a leveza da brisa suave do vento e as chamas da lava incandescente. Desliza no sussurro do pensamento e rodopia, serpenteia, como se o seu corpo sentisse a ternura orgástica de ser livre nas algemas enferrujadas da vida. Só a musica, o seu corpo e a chama incendeiam o ambiente num gemido sensual.

A Face expressava a infinidade do momento, quebrando-se o tempo nos olhos semi-cerrados dos presentes.

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